Muitas pessoas viajam diariamente, se dirigem até os aeroportos, sentam nas poltronas das aeronaves, recebem suas refeições e nem imaginam o que acontece nos ”bastidores”, os procedimento e/ou protocolos a serem seguidos para que o alimento chegue de forma a garantir a qualidade sensorial, nutricional e higiênico – sanitária ao consumidor.
SABEMOS QUE PARA MANTER OS AEROPORTOS LIVRES DE CONTAMINAÇÕES, DEVEMOS SEGUIR AS BOAS PRÁTICAS E DESTA FORMA OFERECER UM PRODUTO FINAL SEGURO AO PASSAGEIRO.
Na internet existem algumas definições de boas práticas, e uma definição encontrada foi descrita da seguinte forma:
Boas práticas:
É uma expressão derivada do inglês best practive, a qual denomina técnicas identificadas como as melhores para realizar determinada tarefa.
A Resolução RDC 216, de 15 de Setembro de 2004 que dispõe, sobre Regulamento Técnico para Serviços de Alimentação, e no seu âmbito de aplicação informa que as comissarias instaladas em Portos, Aeroportos, Fronteiras e Terminais Alfandegados devem, ainda, obedecer aos regulamentos técnicos específicos.
Define Boas Práticas como: procedimentos que devem ser adotados por serviços de alimentação a fim de garantir a qualidade higiênico-sanitária e a conformidade dos alimentos com a legislação sanitária.
A Resolução RDC 2, de 08 de Janeiro de 2003, dispõe, sobre Regulamento Técnico para Fiscalização e Controle Sanitário em Aeroportos e Aeronaves tem a definição de boas práticas conforme a descrição abaixo:
Boas Práticas: são os procedimentos para garantir a qualidade sanitária de um produto e ou serviço, cuja eficácia e efetividade devem ser avaliadas por meio de inspeção e ou investigação.
Para que as boas práticas sejam seguidas e efetivamente eficazes é necessário o acompanhamento diário e contínuo de todo o processo produtivo (desde o recebimento até o produto final) e não é diferente nos aeroportos e comissarias aéreas.
Existem diversos procedimentos, controles a serem realizados para garantir um alimento seguro e também garantir a saúde do manipulador indireto, que no caso do catering (serviço profissional que se dedica a fornecer comida preparada) são os motoristas e seus auxiliares, pois são os mesmos que transportam e entregam os produtos até as aeronaves.
E para quem pensa que as luvas são utilizadas apenas pelos manipuladores diretos nestes serviços de alimentação, estão enganados!
Os motoristas cumprem um procedimento importante para garantir que o alimento seja livre de uma possível contaminação e assegurar também a sua integridade.
É obrigatório que em cada caminhão possua uma caixa de luvas para a retirada de resíduos sujos (assim chamados os retornos dos vôos) e armazenados em área específica no caminhão, evitado assim uma possível contaminação cruzada.
Retirada de resíduos
Após a retirada dos resíduos sujos, as luvas são descartadas e é armazenado o trolleys “limpos”(carrinhos onde são armazenadas as refeições individuais de cada passageiro) na galley, compartimento de uma aeronave onde são acondicionados, armazenados e manipulados os alimentos que serão servidos a bordo, bem como os equipamentos e utensílios necessários para tal fim, e onde ocorre a segregação, o acondicionamento e ou o armazenamento dos resíduos resultantes das operações de alimentação a bordo, esse procedimento é avaliado pela ANVISA na pista e sujeito a multa caso não ocorra o cumprimento.
O álcool em gel em cada caminhão é indispensável!
Outro setor onde o uso da luva é obrigatório se chama triagem, onde os trolleys “sujos” são recebidos pelos funcionários devidamente paramentados que retiram e descartam os retornos de vôos (restos de alimentos, intactos ou não) e após a limpeza, a higienização é realizada para todos os utensílios e equipamentos.
Existem inúmeras formas, procedimentos e regras nas comissárias aéreas para garantir a segurança alimentar e com isso a eficácia das boas práticas, por isso é essencial cada vez mais profissionais capacitados e comprometidos para inspecionar, orientar e acompanhar de perto todos os possíveis riscos e desta forma assegurar um produto de qualidade e excelência para o consumidor.
Seja você a diferença!
Se você tem alguma dúvida sobre o assunto deixe seu comentário abaixo!
Colunista: Daiana Cristina Dionisio
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